Se é verdade que os detergentes convencionais poluem os oceanos, também é verdade que o óleo alimentar usado os polui, embora em condições e com consequências diferentes.

No nosso dia a dia precisamos dos detergentes para manter o nosso lar higienizado e limpo e precisamos do óleo alimentar para confeccionar várias refeições. Mas de que forma podemos evitar esta poluição e continuar a usar estes dois produtos? Fica a conhecer como neste artigo.

Consequências dos detergentes convencionais

Como sabemos, há vários artigos que indicam que a espuma de alguns produtos químicos dos detergentes que costumamos utilizar têm efeitos prejudiciais na vida aquática.

Ou seja, os detergentes tradicionais têm tensioativos sintéticos que não são biodegradáveis uma vez que não apresentam uma decomposição natural no ambiente de, pelo menos, 60% dos seus tensioativos em menos de 28 dias.

Estes tensioativos juntamente com os químicos adicionados servem para assegurar o poder de limpeza dos detergentes, mas o custo associado a este poder de limpeza (que é rápido) é muito nefasto para o ambiente (o que não acontece no caso do detergente ecológico).

Por exemplo, a “forte” camada de espuma que alguns detergentes formam na água, para além de impedir a passagem da luz solar para o meio aquático, é também responsável por retirar a camada oleosa nas aves que lhes dá a capacidade de boiar/flutuar. Ao retirar esta camada oleosa as aves vão acabar por se afogar.

Consequências do descarte inadequado óleo alimentar usado

Para além desta ação prejudicial dos detergentes tradicionais no meio aquático há também a problemática do descarte inadequado de óleo alimentar usado.

Os óleos alimentares usados são amplamente utilizados nas nossas casas e em estabelecimentos de restauração para a confeção de diversos alimentos. Depois de usados, os óleos alimentares devem ser devidamente armazenados e encaminhados para os sistemas de recolha (oleões) ou valorizados pelo próprio utilizador.

A possibilidade de serem depositados no ralo da pia ou na sanita nunca deve ser equacionada, uma vez que traz um impacto ambiental bastante negativo.

Segundo dados da Quercus, um litro de óleo alimentar usado é o suficiente para contaminar um milhão de litros de água que é a quantidade suficiente para a sobrevivência de uma pessoa durante 40 anos.

Podemos transformar o óleo alimentar usado em detergentes ecológicos que não poluem os oceanos? Sim, podemos.

Tendo em conta todos estes aspetos negativos, a EcoX decidiu “limpar” os oceanos, resolvendo estes dois problemas em simultâneo, através de detergentes ecológicos feitos a partir de óleo alimentar reciclado.

Sendo os detergentes ecológicos EcoX produzidos essencialmente a partir de matérias-primas de origem vegetal, estes são altamente naturais e biodegradáveis. A degradação de 60% ocorre em menos de 24h devido à ausência de cadeias carbonatadas complexas e os restantes 40% decompõem-se em poucos dias após a utilização.

Para além disso, estes detergentes ecológicos não contêm fosfatos que potenciam o crescimento de algas, ameaçam outro tipo de vida marinha e reduzem os níveis de oxigénio da água.

Os produtos EcoX tornam-se ainda mais ecológicos porque podem ser adquiridos a granel de forma económica, permitindo adquirir especificamente a quantidade de detergente pretendido e, assim, adaptar as suas compras às verdadeiras necessidades do momento.

Ao reutilizar as embalagens estamos também a contribuir de forma importante para um menor consumo de plásticos com todas as vantagens do ponto de vista ambiental.

Estes detergentes ecológicos e naturais asseguram, assim, a reutilização de um resíduo perigoso para o ambiente, têm um bom poder de limpeza com espuma controlada, não têm um impacto negativo nos oceanos e permitem-te comprar apenas a quantidade que precisas.